terça-feira, 13 de outubro de 2009

Corpo



I




Observando as fotos de um Amor produzido.

Vivo devorado pela desculpa que me fecha às saídas

Escondo as palavras de um lugar que desconheço ou inexiste.

Viajo na imagem significativa de seu corpo e não me repreendo.

Viso deliciar em suas entranhas para me curar no macio exato

de suas curvas bem lapidadas.





II



Imagem alucinante são os traços perfeitos

de um rosto que não para de sorrir e se insinuar

Um corpo rabiscado de clarificadas poesias

E envolvido em manchetes de jornais

Culpa não definida !



III



Seus gritos de pessoa deliciada atinge minhas esferas

me expande, explode em instantes de razão

Suas armadilhas planejadas, vou sempre cair

No bar vou te inventar para te ter nas doses mais exatas



IV



Abraço meus sonhos com o medo de um rato

Cachorros me aparecem para me assustar

Penso em tudo que vivemos

Vivo nada que penso

Mas, seu corpo eu ainda Amo !!!

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