terça-feira, 13 de outubro de 2009

Coexistência! Amor Mitótico.


Ao caminhar em canteiros decotados, o meu grito veio e nada pude fazer para segurá-lo;
Vi flores de várias cores e espécies propaladas pelo chão de grama verde, um tapete.
Não fui capaz de entender e incertezas me implicaram, me veio o medo de um triste fim.
Poderia ser um dia comum caso fosse excluso o fato de sua presença me invadir a situação.
Sentei-me aos pedaços próximo aos canteiros, meditei; ato que me trouxe a esperança sofrida.
Sem o requinte da alegria na tarde bocejada, a umidade me recai sobre o juízo inexorável.
Ver você é o clichê de minha felicidade mesmo que dilatada pelos meus comprimidos,
E mesmo distraída, tornar-se-ia um delírio violento que me fizesse sentir alívio após fazer cena.
Hoje minha ânsia é tatear teu rosto, seus olhos verdes como um livro de Maiakóvski em braile.
Sinto-me um cão que mantém resquícios de esperança mesmo que próximo a um precipício Prestes a co/meter um suicídio homicida, aguardando você pintar na tela para minha salvação, E, numa escolha sem pensar, sangrei os pulsos para pintar pétalas rubras sobre seu botão.
No meu céu conformista, você ainda não conseguiu perceber minha pretensão descarada
Resta-me pegar o violão para que minha voz possa traduzir todo o sofrimento da alma.

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