terça-feira, 13 de outubro de 2009

Salmo responsivo a mim mesmo.

Dê-me licença! Vou acasalar o papel emotivo com minha caneta impudente;
Vou saciar tão-somente dos meus pedaços de vida e aguardar o melhor alimento;
Juntarei os dentes espalhados pelo chão para recompor meu sorriso genérico;
Sugarei de mim todos os gritos resenhados pelo mote desequilibrado de minha Low/cura;
Pintarei com delicados pincéis todos os atalhos e desvios que se formaram da vida chata; Serei a dúvida desvairada porque não sou Santo, silêncio e nem faço milagres acontecerem;
Assumirei meus pecados sem nenhuma certeza. Só me resta um recurso: rogar a Deus!
Agora a decisão já está tomada! Vou sorrir e vou viver a histeria desse jardim sem a sua presença; sem a apetecível voz, sem pensamentos dotados de sensibilidade e sem seu  olhar.
Oh! Ser dotado de educação, me ajude a conhecer a verdade e a me esquivar de fortes correntezas, senão rasgarei suas poesias como eu fosse uma pessoa sã rasgando notas de cem.
Encho a cara tentando entender o que você não é capaz de entender, e nada concluo...
É fim de festa para você! Quero retratar tal forte golpe que levei ao perceber o quanto é você sorrindo.
Após perder a razão, vou me trancar e tirar o telefone do gancho para tudo parecer normal.

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