Ricardo Lima
Em minha música minhas notas são exatas no momento em que a estrutura melódica brinca de se acasalar com a letra. Reviro minhas metades para encontar minha outra parte. Parte que será capaz de me concluir.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
SER REJEITADO
VAGUEIA SOMBRAS RAREFEITAS;
SUJEITA UM SER TINHOSO;
REVELA A MORTE SUJA;
INVENTA O INDESVENDÁVEL;
OUVE MÚSICA TRISTE ;
QUE A VIDA INSISTE EM CANTAR;
CANÇÃO PARA O POETA
Para Ricardo Lima
Poeta aventureiro
Que pega o vento e segue
Rastros de um cheiro flor de Lótus
Cheio de incandescência
Além daquilo que é essência
Fagulha de Dionísio na mão de um Cazuza
Um diamante cravado no peito da canção
Que despenca emoção nas letras
pelo caminho.
Cássio Amaral.
Fiquei muito feliz em receber essa homenagem do Poeta Cássio Amaral tendo em vista a grandeza que é esse Ser.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Se Fossemos
Se fossemos capazes da alegria provar
sagrados seriamos
Se fossemos capazes de viver
não mortos seriamos
Se fossemos
Não haveríamos necessidade de Ser
Caminhos da vida
Homem Brinquedo
Que se movimenta de forma programada.
Age com estímulos capitalistas
para se acabar na chegada
Flor Maldita
Ousas provar-te meu sangue
tu que deverias ser bela para mim
Arranca-me das lágrimas para
se alimentar de minha essência
Último Beijo
I
Ramos entrelaçados nas verdades esclarecidas
mentem para viver sob a realidade.
Nem o último beijo do reflexo carnal
servirá para surpreender a minha vontade
II
O sentimento terá validade ainda que velho
Apenas a morte poderá me descompor
para ser recomposto no desejo além do carnal
e suspirar perdida pela noite fria
III
Revalidarei minha fuga para sumir
e me perder no vão intacto dos meus sinais
constante tal choro que desconsola a vida
Perder para a Morte com Direito ao último beijo
IV
O Lamento da perda significativa do ser
redução denotativa de seus preciosos movimento
A respiração que falha após a última lágrima
O último instante roubado para não se alegrar.
Corpo
I
Observando as fotos de um Amor produzido.
Vivo devorado pela desculpa que me fecha às saídas
Escondo as palavras de um lugar que desconheço ou inexiste.
Viajo na imagem significativa de seu corpo e não me repreendo.
Viso deliciar em suas entranhas para me curar no macio exato
de suas curvas bem lapidadas.
II
Imagem alucinante são os traços perfeitos
de um rosto que não para de sorrir e se insinuar
Um corpo rabiscado de clarificadas poesias
E envolvido em manchetes de jornais
Culpa não definida !
III
Seus gritos de pessoa deliciada atinge minhas esferas
me expande, explode em instantes de razão
Suas armadilhas planejadas, vou sempre cair
No bar vou te inventar para te ter nas doses mais exatas
IV
Abraço meus sonhos com o medo de um rato
Cachorros me aparecem para me assustar
Penso em tudo que vivemos
Vivo nada que penso
Mas, seu corpo eu ainda Amo !!!
Salmo responsivo a mim mesmo.
Dê-me licença! Vou acasalar o papel emotivo com minha caneta impudente;
Vou saciar tão-somente dos meus pedaços de vida e aguardar o melhor alimento;
Juntarei os dentes espalhados pelo chão para recompor meu sorriso genérico;
Sugarei de mim todos os gritos resenhados pelo mote desequilibrado de minha Low/cura;
Pintarei com delicados pincéis todos os atalhos e desvios que se formaram da vida chata; Serei a dúvida desvairada porque não sou Santo, silêncio e nem faço milagres acontecerem;
Assumirei meus pecados sem nenhuma certeza. Só me resta um recurso: rogar a Deus!
Agora a decisão já está tomada! Vou sorrir e vou viver a histeria desse jardim sem a sua presença; sem a apetecível voz, sem pensamentos dotados de sensibilidade e sem seu olhar.
Oh! Ser dotado de educação, me ajude a conhecer a verdade e a me esquivar de fortes correntezas, senão rasgarei suas poesias como eu fosse uma pessoa sã rasgando notas de cem.
Encho a cara tentando entender o que você não é capaz de entender, e nada concluo...
É fim de festa para você! Quero retratar tal forte golpe que levei ao perceber o quanto é você sorrindo.
Após perder a razão, vou me trancar e tirar o telefone do gancho para tudo parecer normal.
Vou saciar tão-somente dos meus pedaços de vida e aguardar o melhor alimento;
Juntarei os dentes espalhados pelo chão para recompor meu sorriso genérico;
Sugarei de mim todos os gritos resenhados pelo mote desequilibrado de minha Low/cura;
Pintarei com delicados pincéis todos os atalhos e desvios que se formaram da vida chata; Serei a dúvida desvairada porque não sou Santo, silêncio e nem faço milagres acontecerem;
Assumirei meus pecados sem nenhuma certeza. Só me resta um recurso: rogar a Deus!
Agora a decisão já está tomada! Vou sorrir e vou viver a histeria desse jardim sem a sua presença; sem a apetecível voz, sem pensamentos dotados de sensibilidade e sem seu olhar.
Oh! Ser dotado de educação, me ajude a conhecer a verdade e a me esquivar de fortes correntezas, senão rasgarei suas poesias como eu fosse uma pessoa sã rasgando notas de cem.
Encho a cara tentando entender o que você não é capaz de entender, e nada concluo...
É fim de festa para você! Quero retratar tal forte golpe que levei ao perceber o quanto é você sorrindo.
Após perder a razão, vou me trancar e tirar o telefone do gancho para tudo parecer normal.
Coexistência! Amor Mitótico.
Ao caminhar em canteiros decotados, o meu grito veio e nada pude fazer para segurá-lo;
Vi flores de várias cores e espécies propaladas pelo chão de grama verde, um tapete.
Não fui capaz de entender e incertezas me implicaram, me veio o medo de um triste fim.
Poderia ser um dia comum caso fosse excluso o fato de sua presença me invadir a situação.
Sentei-me aos pedaços próximo aos canteiros, meditei; ato que me trouxe a esperança sofrida.
Sem o requinte da alegria na tarde bocejada, a umidade me recai sobre o juízo inexorável.
Ver você é o clichê de minha felicidade mesmo que dilatada pelos meus comprimidos,
E mesmo distraída, tornar-se-ia um delírio violento que me fizesse sentir alívio após fazer cena.
Hoje minha ânsia é tatear teu rosto, seus olhos verdes como um livro de Maiakóvski em braile.
Sinto-me um cão que mantém resquícios de esperança mesmo que próximo a um precipício Prestes a co/meter um suicídio homicida, aguardando você pintar na tela para minha salvação, E, numa escolha sem pensar, sangrei os pulsos para pintar pétalas rubras sobre seu botão.
No meu céu conformista, você ainda não conseguiu perceber minha pretensão descarada
Resta-me pegar o violão para que minha voz possa traduzir todo o sofrimento da alma.
Vi flores de várias cores e espécies propaladas pelo chão de grama verde, um tapete.
Não fui capaz de entender e incertezas me implicaram, me veio o medo de um triste fim.
Poderia ser um dia comum caso fosse excluso o fato de sua presença me invadir a situação.
Sentei-me aos pedaços próximo aos canteiros, meditei; ato que me trouxe a esperança sofrida.
Sem o requinte da alegria na tarde bocejada, a umidade me recai sobre o juízo inexorável.
Ver você é o clichê de minha felicidade mesmo que dilatada pelos meus comprimidos,
E mesmo distraída, tornar-se-ia um delírio violento que me fizesse sentir alívio após fazer cena.
Hoje minha ânsia é tatear teu rosto, seus olhos verdes como um livro de Maiakóvski em braile.
Sinto-me um cão que mantém resquícios de esperança mesmo que próximo a um precipício Prestes a co/meter um suicídio homicida, aguardando você pintar na tela para minha salvação, E, numa escolha sem pensar, sangrei os pulsos para pintar pétalas rubras sobre seu botão.
No meu céu conformista, você ainda não conseguiu perceber minha pretensão descarada
Resta-me pegar o violão para que minha voz possa traduzir todo o sofrimento da alma.
Assinar:
Postagens (Atom)